Nota escrita por Humberto Domiciano, ele é um dos colunistas convidados pq o cara [um grande amigo que estudei na 1ª Série do Colégio e ainda nos falamos até hj] além de ser Jornalista, entende muito de Rock and Roll.
O ano de 1971 marcou momentos diversos para as bandas que faziam um som mais pesado. Led Zeppelin veio com o seu “IV”, marcado pelas clássicas “Black Dog”, “Rock and Roll” e “Stairway to Heaven”. O The Who veio com “Who’s Next”, um encontro com suas passagens mais pesadas e o Deep Purple esticava a corda entre Gillan e Blackmore com o fundamental “Fireball”. Com o Black Sabbath, a coisa não poderia ser diferente. Após um 1970 marcado por “Black Sabbath” e “Paranoid”, a banda já gozava de prestígio e precisa mostrar algo igualmente bom e consistente. “Master of Reality” chegou às lojas no dia 21 de julho de 1971 e desde então deixou músicas obrigatórias tanto para a banda quanto para o hard/heavy/rock em geral.
Sweet Leaf – Riff marcante de Iommi, cozinha afiada e tudo aquilo que o Sabbath sempre fez com muita qualidade. Essa música ainda faz parte do set-list da banda e durante um bom tempo também fez parte dos shows de Ozzy Osbourne.
After Forever – Grande música. Aborda a morte e mostra o lado sempre pesado do grupo. Destaque mais uma vez para os riffs e solos, além claro do baixo marcante de Butler. Som que acabou sendo a grande surpresa durante a turnê de reunião dos anos 1990.
Embryo – Instrumental baseado em sons folclóricos ingleses. É apenas um aviso de que a destruição está por vir.
Children of the Grave [A minha favorita] – Aqui a coisa fica mais grave (sem trocadilhos). Baixo pulsante, vocais diabólicos, bateria forte e uma letra pesada. Seria um breve resumo se não estivéssemos falando do Sabbath. Aqui o heavy metal é demonstrado da maneira mais didática possível. Impossível não balançar a cabeça.
Orchid – Mais um intervalo até mais um golpe violento. Violãozinho dedilhado, tranqüilidade e um pouco de fôlego.
Lord of this World – Novamente a banda não deu sossego. Riff pesado e baixo de chumbo. Mas o principal nessa música é o vocal do senhor Ozzy. Mais um excelente heavy metal. Outro som relembrado no Reunion. Além disso, mais uma vez Geezer Butler demonstrou o bom letrista que sempre foi.
Solitude – Em mais uma demonstração de sua veia artística Ozzy Osbourne canta de uma maneira tão diferente que nem parece ser ele o vocalista. Com um tom meio psicodélico, a música é uma viagem interessante. O nível de drogas dos quatro cavalheiros de Birmingham deveria estar bem alto nesse take.
Into the Void – Como era de esperar, o final reservou outra grande música. Em mais um grito de desespero, Iommi riffa de maneira soberba, sendo apoiado por Butler e tendo Ward no compasso. A coisa só cresce e preenche tudo com os vocais de Ozzy. Grande introdução, boa levada e excelentes solos. Se alguém duvidava do Sabbath, aqui qualquer questionamento é calado…
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