Ouvindo no Ipod [Divas ao Piano] #9

Divas ao Piano, uma combinação maravilhosa.

O IpodBurn dessa vez, largou o tema da paixão para se dedicar as novas Divas da música internacional [não estou falando da Lady Gaga], as selecionadas são as mais talentosas cantoras dessa nova geração, que com seu estilo único e sua reverencia ao clássico, mantém a tradição das maravilhosas Divas do Passado.


Todos os sons são acompanhados pelo Piano que sempre fez o par perfeito, com os grandes compositores.

5ºDiane Birch – Fire Escape [What makes the hurt go away?/The fire escape?/When all that I can do is ache/Cuz you've gone away/You've gone away/My bleeding heart/It ain't gonna be the same without you/Aw to think of all the we've been thru/Oh I know I know]

Diane Birch tem despertado bastante a curiosidade dos Brasileiros, ainda mais que sua música [Valentino] está na novela das 18hs, mas a cantora tem muito mais a mostrar do que a simples e Pop Valentino.

Diane teve uma educação clássica por conta dos pais serem da Igreja Adventista, cresceu ouvindo ópera, música clássica, música sacra. Isso influenciou suas canções e sua maneira de tocar piano, instrumento que já domina desde os 7 anos. Diane Birch tem tudo para ser uma grandiosa estrela, a prova disso é Fire Escape, onde vemos o poder da sua bela voz.

Impossível não olhar para Diane

4ºNorah Jones – You’ve ruined me [You've ruined me now/But I liked it but I'm ruined/Do you have a plan?/'Cause I'm in your hands/You've ruined me now/Though I liked it now I'm ruined/I had no choice/When I heard your voice]

A talentosa Norah Jones, já está em seu quarto Disco e não pode se considerar mais uma novata. Ela se formou em Piano e Jazz na faculdade e é considerada por muitos especialistas a salvação do Jazz feminino, sua maior influência musical.

Norah vai tocar nesta semana no Brasil [clique aqui e saiba mais].

O Sorriso de Norah

3ºCat Power –Maybe Not [We all do what we can/So we can do just one more thing/We can all be free/Maybe not in words/Maybe not with a look/But with your mind]

Cat Power sempre flertou com a loucura e a genialidade. Filha de um famoso Pianista Americano, aprendeu logo cedo tudo sobre o instrumento. Na adolescência largou tudo e foi morar em N.Y para tocar piano e se apresentar em shows, logo em seguida gravou 3 CDs. No meio de tudo isso entra em um período de esquecimento e se casa, largando tudo.

Em uma noite de pesadelos sonha com a letra de Moon Pix, esse seria seu retorno depois de um hiato de 2 anos, em seguida começa uma série de turnês ao redor do mundo. Por conta da pressão adoece e se interna em uma clínica e em 2000 volta com força total com mais 3 discos geniais.

Cat - Genialidade e Loucura

2ºShe & Him – I thought I saw your face today [I thought/I saw your face today/But I just/Turned my head away/Your face/Against the trees/But I just see/The memories/As they come/As they come]

She & Him, tem sido a nova revelação da música Indie, Zooey Deschanel a bela atriz do filme 500 dias com ela [Clique e leia sobre] resgata a tradição do Piano em seus discos que prezam pela simplicidade musical.

Algumas das mais belas canções são levadas ao piano, acompanhadas de bateria e guitarra tocadas por Ward [Him]. Zooey se mostra como uma Diva versátil assim como as clássicas do passado. Tudo isso Graças a sua formação artistica.

Zooey Deschanel...simplesmente linda

1ºRegina Spektor – Braille [And it was raining cats and dogs out side of her window/And she knew they were destined to become sacred road kill on the way/And she was listening to the sound of heavens shaking/Thinking about puddles, puddles and mistakes]

Regina Spektor é simplesmente Genial. A jovem Pianista de origem Russa, se erradicou nos Estados Unidos, junto com sua família fugindo da cortina de ferro do Muro de Berlin.

Os temas mais usados nas letras de Regina Spektor incluem amor, morte, religião [particularmente referências bíblicas e Judaicas], vida na cidade [particularmente referências a Nova Iorque], e certas palavras chave recorrem em várias músicas diferentes, como referências a Coveiros a “Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal” e o nome “Mary Ann[q até hj não foi explicado].

Regina e seu Piano

Agora que vc já conheceu um pouco mais sobre elas [clique aqui] e baixe as músicas, agora em um servidor mais tranquilo e confiavel.

Burning Song I [Pink Floyd - Us and them]

Para comemorar 700 Post, eu lanço uma nova TAG no Blog…. “Burning Song”, parecido com o IpodBurn, mas com apenas uma canção. A música escolhida para abrir essa nova TAG seria Times There are Changing do Bob Dylan, mas todos os vídeos dele são bloqueados pela gravadora, impossibilitando o Post.

Como ontem na volta pra casa, tocou este maravilhoso som do Pink Floyd [na minha opinião ao lado de Hey You é um dos melhores sons da banda] escolhi Us And Them para abrir a nova TAG, uma canção forte que faz parte do disco The Dark Side Of The Moon.

The Dark side of The Moon, é o disco mais conceitual da banda, com apenas 9 faixas, onde a banda fala sobre as pressões da vida moderna e seus desafios. O tempo, o Dinheiro, a cobiça, o desespero, são retratados de maneira poetica dentro do disco.

Existe a lenda de que se vc tocar o disco e ver o filme original de O Mágico de Oz, as faixas tem perfeita sincronia com o filme. A banda até hj nega esse fato. Em especial Us and Them se encaixa no momento que Dorothy encontra o Mágico de OZ.

Abaixo curta a letra e o som

Us and them

Us, and them
And after all we’re only ordinary men.
Me, and you.
God only knows it’s not what we would choose to do.
Forward he cried from the rear
and the front rank died.
And the general sat and the lines on the map
moved from side to side.
Black and blue
And who knows which is which and who is who.
Up and down.
And in the end it’s only round and round.
Haven’t you heard it’s a battle of words
The poster bearer cried.
Listen son, said the man with the gun
There’s room for you inside.

“I mean, they’re not gunna kill ya, so if you give ‘em a quickshort,
sharp, shock, they won’t do it again. Dig it? I mean he get off
lightly, ‘cos I would’ve given him a thrashing – I only hit him once!
It was only a difference of opinion, but really…I mean good manners
don’t cost nothing do they, eh?”

Down and out
It can’t be helped but there’s a lot of it about.
With, without.
And who’ll deny it’s what the fighting’s all about?
Out of the way, it’s a busy day
I’ve got things on my mind.
For the want of the price of tea and a slice
The old man died.

Norah Jonas faz show gratuito em SP

Um Alívio para o bolso nessa maratona de Shows…


Depois de SWU, Bon Jovi, Rush e uma possível facada [700 reais] no Show do Paul McCartney, Norah Jones também vem ao Brasil em uma grande turnê com quatro shows.

A Turnê começa dia 12 de Novembro em Curitiba no teatro Positivo, logo depois no dia 14 ela vem a SP para um Show Gratuito no Parque da Independência. O Rio de Janeiro recebe o show no dia  16 no Vivo Rio. Norah termina a Turnê em Porto Alegre dia 18 no Teatro Bourbon.


A turnê serve para promover o seu quarto Disco o The Fall, que foi lançado no final do ano passado e que tem sido muito bem recebido pela crítica. Entre as canções deste disco se destacam: “Back to Manhattan”, “Stuck”e “Chasing Pirates”.

The Fall se destaca por ser diferente dos outros discos, Norah abandona um pouco o seu estilo romântico e se dedica um pouco mais ao Folk e ao Art Rock.

Norah também está prestes a lançar um disco com participações especiais de vários artistas, como se fosse uma “Jam Session”.

Quando o disco for lançado aguardem um faixa a faixa aqui no Malditovivant.

Eu fui… (Por Camila Maria)

Você pode estar pensando grande coisa ter ido, como muitos e muitos indivíduos disseram, mas eu digo que valeu muito a pena, e a prova disto foram as inúmeras notas publicadas nos meios de comunicação após o show.

Digo que foi uma experiência bem interessante, mesmo tendo ficado na arquibancada laranja, longe, longe do palco, mas isso não impediu de ver aquele sorriso “Colgate” do Jon Bon Jovi e pirar com as três horas de show e as vinte e seis músicas que fizeram o estádio do Morumbi tremer, literalmente.

Com cheguei mega cedo pude fazer várias observações (olha que o ócio faz). Iniciamos com um “tiozinho” estilo Raulzito que começou a fumar um cigarrinho de erva não legalizado, até ai tudo bem, o interessante é que ele fez muitos “amigos” ou seria clientes, boa pergunta, sei que no final o “Raulzinto Marley” estava distribuindo cartões para divulgar seu produto.

E a ola nas arquibancadas (claro que participei), fez com que a galera da pista sentisse nossa energia. E o show do Fresno, sem comentários… Eles quiseram provar que são uma banda de rock’n roll e receberam apenas vaias e vários dedos médios levantados. Fiquei até com pena.

Falando da alimentação, nossa como as coisas são caras, pagar R$6,00 em um pacote tradicional de Ruffles é sacanagem, por isso, levei meu biscoito passatempo. Tinha até o churros do “chaves e seu madruga”.

Voltando ao foco, assim que começou o show o frio que acometia o estádio sumiu. Todos 65 mil espectadores cantado os grandes hits.

Além dos bônus que nós levaram ao Êxtase, como Pretty Woman. Teve até “parabéns a você” para o Batera Tico Torres.

Esperava mais do design do palco, admito, mas o show compensou muito, tá bom devo agradecer pelos telões terem funcionado bem e não ter chovido, rsrs.

Como quero que vocês vivenciem a noite memorável do dia 06 de outubro, segue o Setlist completo:

1.Blood on Blood

2.We Weren’t Born to Follow

3.You Give Love A Bad Name

4.Born To Be My Baby

5.Lost Highway

6.Superman Tonight

7.In These Arms

8.Captain Crash & The Beauty Queen From Mars

9.When We Were Beautiful

10.Runaway

11.We Got It Going On

12.It’s My Life

13.Bad Medicine

14.Lay Your Hands on Me

15.Always

16.Blaze of Glory

17.I’ll Be There For You

18.Have a Nice Day

19.I’ll Sleep When I’m Dead

20.Work for the Working Man

21.Who Says You Can’t Go Home

22.Keep The Faith

Bis

23.These Days

24.Wanted Dead Or Alive

25.Someday I’ll Be Saturday Night

26.Living On a Prayer

27.Bed of Roses

Então “HAVE  A NICE DAY” !


Trilha sonora do Terror

Cada Quinta do mês, um post diferente retratado o clima sombrio das noites escuras de Outubro.

 

Pra começar o especial do terror, vamos falar de música. Antes do Black Sabbath tudo era diferente, as músicas pregavam a alegria, ao amor livre e ao Yeah Yeah [dos Beatles], poucos ousavam falar de assuntos funestos.

Então apareceu o Black Sabbath, esses jovens ingleses inventarão o gênero do terror na música, e para celebrar isso a banda lançou uma caixa especial com os 9 discos gravados pelo Ozzy.

- “Black Sabbath” (1970)
- “Paranoid” (1970)
- “Master Of Reality” (1971)
- “Black Sabbatg Vol. 4″ (1972)
- “Sabbath Bloody Sabbath” (1973)
- “Sabotage” (1975)
- “Technical Ecstasy” (1976)
- “Never Say Die!” (1978)
- “We Sold Our Soul for Rock ‘n’ Roll” (1975)

Caixa Especial

Agora vamos relembra um faixa a faixa do Primeiro Disco da Banda, que tem o total clima de uma noite de terror. A carga macabra começa na capa, onde uma foto de uma mulher em um terreno baldio da cidade de Birmingham estampava o peso da bolacha que estava sendo lançada.

Black Sabbath - Sinos, guitarra distorcida, baixo pontuando tudo e vocais macabros de Ozzy. Se o heavy-metal fosse um ser humano, esse seria seu parto. Um nascimento diabólico, assustador e pesado. A música vai crescendo e com ela o seu peso. Tudo termina em um excelente solo do sr. Iommi.

The WizardA temática medieval faz parte de toda a história do metal. Aqui, o Sabbath explora isso de uma maneira bem interessante. O som começa com uma gaita e passa a ser acompanhada pelo peso característico da banda. “Misty mourning, clouds in the sky…”, canta Ozzy e mais um clássico. Essa música ficou bastante tempo fora dos set-lists do Sabbath e só voltou em 1994, na turnê do “Cross Purposes”.

Behind the Wall of Sleep – Outro grande som. Riff matador, vocal impecável e pela primeira voz aparece a bateria de Bill Ward. Essa música também ficou fora dos shows da banda por um longo período, até aparecer de maneira magistral no “Reunion”.

N.I.BRiff de baixo permeado por outro riff de guitarra e temos mais um clássico. A letra conta a história do diabo que se apaixonou por uma dama. “My name is Lúcifer, please take my hand coroa a grande performance dos garotos de Birmingham. Uma curiosidade sobre o som é o significado da sigla N.I.B. Segundo o baixista Geezer Butler, que escreveu a letra, não há uma razão especial para o nome. No entanto, diversos estudiosos do Sabbath, afirmam que as letras significariam ‘Nativity in Black’.

Evil WomanAqui as coisas ficam um pouco mais leves. A regravação de um som da obscura banda Crow conta a história de uma mulher, digamos do mal, que atrapalha a vida de um sujeito. Mais uma vez o Sabbath trataria do tema amor e não faz feio.

Sleeping Village – Quase instrumental, a música tem uma atmosfera celta no seu início, depois parte para um riff legal, bom solo de baixo e bateria marcante. De longe a mais obscura do disco.

The Warning – Outra regravação do álbum, a música foi lançada originalmente pelo veterano baterista Aysnley Dunbar (Frank Zappa, Whitesnake, Journey e uma porrada de bandas). Aqui temos outro caso de amor mal resolvido e essa é viagem mais longa do disco.

Wicked World – Para fechar a destruição, uma outra porrada. O riff tem um que de Zeppelin e a letra faz uma crítica ao mundo hippie da época. A sujeira e a merda de vida que os quatro levavam na industrial Birmingham com certeza influenciaram a composição, outra boa música, que também desapareceu dos sets da banda até hoje.


[Na próxima quinta uma batalha de Titãs Jason Contra Mike Mayer aguarde]

 

 

Ouvindo no Ipod (Trilogia do Amor – Fase Azul) #8

“A felicidade não passa de um sonho, e a dor é real… Há oitenta anos que o sinto. Quanto a isso, não posso fazer outra coisa senão me resignar, e dizer que as moscas nasceram para serem comidas pelas aranhas e os homens para serem devorados pelo pesar.” Arthur Schopenhauer

Chegamos ao Final da trilogia do Amor, um dos Posts mais polêmicos da casa.

A fase azul é a fase da tristeza, do fim do relacionamento, onde o que era “Um” volta a se dividir. Mas este não é o fim, pois nunca deixamos de amar, apenas damos um tempo e apesar de toda essa tristeza que vai te assolar, vc vai tentar novamente, pq o ser humano também é viciado em dor.

Picasso vivenciou muito bem a tristeza e foi onde produziu seus mais belos quadros [clique aqui e leia].

Ame o amor e ame a dor…Fase final a fase Azul. [Na segunda teremos um Post Especial falando do amor]

5ºGenesis – Misunderstanding [There must be some misunderstanding/There must be some kind of mistake/I was waiting in the rain for hours/And you were late]

Vc sabe que o amor acabou, sabe que não há mais volta, mas mesmo assim não quer seguir em frente, vc vai atrás da pessoa. E ela para acabar com vc te deixa esperando na chuva por horas e horas, nesse momento vc descobre que é o fim.


4º Kate Nash – Foudations [My fingertips are holding onto the cracks in our foundation,/And I know that I should let go,/But I can't.]

Esse foi o primeiro Single lançado pelo Kate Nash no seu primeiro disco. Ele fala de quando não conseguimos mais juntar os pedaços da relação, quando as coisas não dão mais certo, o respeito acaba e só restam lembranças.

Por mais estranho que pareça a Kate Nash foi responsável pelo fim de um dos meus casos amorosos.


3º Chris Isaak –Wicked Game [The world was on fire and no one could save me but you./It's strange what desire will make foolish people do./I never dreamed that I'd meet somebody like you./And I never dreamed that I'd lose somebody like you.]

Essa música foi um HIT dos enamorados, mas pode ser visto também como o HIT da dor. Vc sabe que o amor é um jogo perigoso desde que começou com tudo isso, se vc está sofrendo, se vc caiu nas suas armadilhas a culpa é toda sua. Vc sabe que no final vai acabar com um coração partido

E como diz Chris Isaak no final da música: “Nobody loves no one”


2º AeroSmith – Hole In My Soul [Yeah there's a hole in my soul/But one thing I've learned/For every love letter written/There's another burned].

A idéia desta trilogia do Ipod Burn veio após ver o clipe desta música, comecei a me lembrar do que o amor faz com a gente, e todas as fases. Aqui Steven Tyler canta a dor, e começa a desprezar toda e qualquer forma de amor.

Pq ele está machucado e como diz em um dos versos: Tem um buraco em minha alma, sim eu deveria conhecer melhor/Pois seu amor é como um espinho sem uma rosa.

E vc agora está assim, se curando das feridas do seu último relacionamento, com o tempo vc vai se curar e estar pronto para outro, mas nunca vai ser o mesmo, algumas cicatrizes são pra vida toda.


1º Bob Dylan – I aint me babe[Leave at your own chosen speed./I'm not the one you want, babe,/I'm not the one you need./You say you're lookin' for someone/Never weak but always strong,/To protect you an' defend you/Whether you are right or wrong,/Someone to open each and every door,/But it ain't me, babe,/No, no, no, it ain't me, babe,/It ain't me you're lookin' for, babe.]

Por sorte ou mero acaso a pessoa que te desprezou resolve voltar para sua vida, vc fica feliz, mas ao mesmo tempo vc se lembra de tudo o que passou, da descoberta do amor até aquele momento de tristeza e dor. Ai vc se vira pra ela e diz: Não Sou eu a pessoa que vc está procurando.

Dylan criou em sua canção de versos simples, uma maneira muito tranqüila de dizer que vc não é a pessoa certa. Quando fui atrás da música eu procurei a versão de Joan Baez, mas foi complicado de achar, então coloquei a versão do filme do Johnny And June.

A versão do Dylan é para poucos ouvidos, nem todos iriam gostar da voz do cantor.


O IpodBurn Fica por aqui, [clicando aqui] vc pode baixar essa nova coletânea.

Depois de 17 Anos Paul McCartney volta ao Brasil

Vou ter q vender minha alma novamente.

Em Dezembro de 2008 eu comentei que seria possível a vinda de Paul McCartney ao Brasil, passou 2009 e nada aconteceu. Surgiram novos boatos que o Show seria ainda naquele ano.

O ano de 2010 chegou e uma esperança surgiu com o aniversário de Brasília. Já estava até cotando passagens e um lugar para ficar. Até que outro balde de Água Fria veio, o show foi cancelado por falta de acerto de verba.

No Inicio desse mês foi anunciado o acerto para um Show no Morumbi. Logo em seguida o próprio Paul cancelou o Show, acabando de vez com as minhas esperanças de ver o meu Beatle favorito em ação.


Ontem depois de chegar do Trabalho abro o UOL e vejo estampado na capa: Paul McCartney vem ao Brasil.

A acessória do São Paulo, confirmou dois Shows nos dias 21 e 22 de Novembro, Show que deve lotar o Morumbi, Pq já faz 17 anos da sua última vinda.

Se vc assistiu ao show transmito pela TNT [clique aqui], percebeu que apesar dos seus 68 anos, ele ainda está em boa forma e sua banda está mais afiada do que nunca.

Então esperem um grande Show e claro preparem o Bolso, pq menos de 500 mangos não vai ser. To vendo que terei que vender minha alma novamente assim como fiz quando precisei ver o Show do Bob Dylan em São Paulo.

Segue a lista dos Show que eu ainda preciso ver, antes de morrer.

Bob Dylan

Paul McCartney

The Who

Rolling Stones

Pearl Jam

Thin Lizzy [Impossível]

Tony Bennet

Led Zeppelin [Impossível]

Ouvindo no Ipod (Trilogia do Amor – Fase Vermelha) #7

“O amor é fogo que arde sem se ver” Luíz Vaz de Camões.

No último Ipod Burn vc brindou a descoberta do amor na fase rosa, agora na fase vermelha, vc começa a descobrir as mazelas desse feitiço que faz vc perder a razão. Deixa de ser a pessoa que sempre foi para se tornar um escravo da paixão ou pior, um Vampiro, excluíndo a vontade e sugando todas as energias da outra pessoa.

O amor Vampiro de Munch

Cuidado o amor pode te pegar…ou como diria Nando Reis: “O Amor pode estar do seu lado” [cuidado!].

5º Creedence – I Put Speel On You [I put a spell on you/Because you're mine./You better stop/The things that you're doing./I said "Watch out!/I aingt lying, yeah!/I aingt gonna take none of your/Fooling around;]

O sentimento de posse, o ser humano tem o costume de tomar para si as coisas, isso já começa na infância quando já de pequenos colocamos nome em todos os materiais. No amor as vezes [quase sempre] isso acontece, achamos q somos donos da outra pessoa e queremos ela só pra gente. E como dizem os primeiros versos dessa canção maravilhosa do Creedence: Eu joguei um feitiço em vc, pq vc é minha.

 

 

4º Aerosmith – Falling in love is hard on the knees [There ain't gonna be no more beggin' you please/You know what I want/And it ain't one of these/You're bad to the bone/And your girlfriend agrees/That falling in love is so hard on the knees]

Sim o amor acaba com seus joelhos, estou me referindo a servidão, quem nunca teve um amor mandão [ou mandona], nos como apaixonados perdemos a vontade e nos tornamos escravos de outra pessoa. Em geral as mandonas, são pessoas que tiveram azar em outros relacionamentos, como a garota dessa música e por isso seu novo parceiro sofre.


3º Regina Spektor – Buildings [He was a husband who drove his wife home drunk from the parties/He was a husband who drove his wife home/And in the car he would gently lean her head on the side door window/And in the bathroom he would hold her hair back and hope, saying]

Regina Spektor canta sobre a rotina, sobre os dias e noites difíceis que temos a dois, os excessos da outra pessoa, vc está pronta para limpar isso e fazer de conta q nada aconteceu na noite passada ?


2º Amy Winehouse – Love is a Losing Game [For you I was a flame/Love is a losing game/Five story fire as you came/Love is a losing game /Why do I wish I never played/Oh, what a mess we made/And now the final frame/Love is a losing game]

Ter sorte no amor é mais complicado que ter sorte em uma mão de Poker,  Os dias passam o amor cresce o amor diminui vc começa a conhecer realmente a pessoa, as palavras que antes eram lindas se tornam besteiras. Sim o Amor é um Jogo de Azar.


1º Nazareth – Love Hurt [Love hurts, love scars, love wounds' and most/Any heart not tough or strong enough/To take a lot of pain, take a lot of pain/Love is like a cloud, it holds a lot of rain/Love hurts, oh, oh love hurts]

No final de tudo vc chega a mais uma conclusão, o Amor Doi…

Clique e baixe a Segunda fase da Trilogia do Amor – Fase Vermelha, e semana que vem, mais IPOD Burn com a fase final da trilogia.


Uma bela viagem de Amanda Palmer e seu Ukelele

Revisitando Radiohead.

Amanda Palmer e Seu mágico Ukelele

Amanda Palmer não é um nome muito conhecido no cenário musical, mas sua loucura já é bem conhecida. Em 2000 depois de muito ostracismo ela criou a banda Dresden Dolls, junto com um baterista seu amigo de festa Brian Vinglione. A banda seguia os moldes das “duo bands” [White Stripes e The Ting Tings] só que a banda usava um visual mais gótico.

Amanda fazia o show com maquiagem carregada e sempre vestida no seu melhor estilo “Pinup”. A banda não arrematou muitos fãs mas lançou 3 bons discos. O experimento acabou em 2008 [apesar de nunca terem assumido um fim]. Palmer seguiu carreira solo e lançou o polêmico Who Killed Amanda Palmer ?

O Disco vendeu bem, mas não o suficiente, já que agora ela era processada pela gravadora e por órgãos públicos por conta de seu Clip Oasis que [veladamente] é a favor do aborto.

Palmer com o Dresden Dolls

No meio deste ano Palmer lançou mais um disco com o título de: Amanda Palmer plays the Popular hits of Radiohead on her magical Ukelele.

Neste disco ela interpreta os clássicos do Radiohead com seu mágico Ukelele [uma guitarra havaiana].Palmer, faz bom uso de sua voz ao escolher a banda Radiohead, que com seu estilo forte em uma voz marcante e suave, consegue transmitir toda a agonia e tristeza de Creep, High and Dry entre outras

O Disco pode ser comprado somente pelo myspace da cantora e custa 87 cents [sim só isso]. Este valor é o referente ao pagamento dos direitos autorais das canções.


O disco tem 7 faixas, duas versões de Creep, uma delas ao vivo em Praga, onde ela se empolga no show e chama a platéia para cantar junto, que responde em coro, tornando a versão memorável.

Baixe o disco [clique aqui] e sinta toda a paixão e loucura de Amanda Palmer.

O fim da segunda vida do Faith No More

Indecision clouds my vision/No one listens…/Because I’m somewhere in between/My love and my agony/You see, I’m somewhere in between/My life is falling to pieces/Somebody put me together. Falling to Pieces

Mike Patton

Em Julho do ano passado eu noticiei neste Post [clique aqui] o retorno de Mike Patton e o Faith No More. O retorno aconteceu, a banda saiu em turnê, passando até pelo Brasil, a atuação da banda no palco era algo surpreendente, mesmo depois de um hiato de 13 anos, e dava a impressão de que a banda nunca tinha parado de tocar.

E o publico começou a crescer, os shows ficaram lotados e começava a surgir uma nova legião de seguidores da banda, tudo corria bem, até poucos dias atrás quando a banda declarou que o último Show seria no Chile, causando um espanto nos fãs.

A banda decidiu se separar novamente, dessa vez em definitivo, nos bastidores existe o boato que o culpado é o “Egode Mike Patton, outras dizem que foi puro desarranjo da banda, que se via como um bando de velhos no meio de um cenário totalmente diferente dos anos 90.

Em declaração via Twitter o Tecladista Roddy Button disse: “A conexão que temos com o público de lá é muito forte, por alguma razão eles (chilenos) são muito fanáticos”, afirmou o tecladista. “Foi o primeiro lugar em que centenas de pessoas nos recepcionaram no aeroporto”

O real problema do fim da banda não importa no momento, o que realmente importa é a saudade que a banda vai deixar nos fãs que esperavam uma segunda vida um pouco mais longa.

O último ato da banda será um show no dia 5 de Dezembro no Chile. Os ingressos ainda não estão a venda, mas vale a pena ir ver o último Show desta banda. Agora só nos resta esperar que o Stone Temple Pilots e nem o Alice in Chains não sigam o mesmo caminho do Faith No More.

Pra fechar ficamos com o meu som favorito da banda Faith No More, Ashes To Ashes