Chiron e a busca pela identidade [Moonlight – Sob a luz do Luar]

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Estreia hoje nos cinemas Moonlight, o mais novo filme de Barry Jenkins. O diretor cria uma atmosfera cheia de lirismo para mostrar uma questão forte dos dias de hoje, que é a busca pela identidade.

A todo momento nosso protagonista, tenta se encontrar dentro de uma sociedade violenta e buscar respostas para se definir. Para representar essa mudança o diretor resolve recortar o filme em três atos.

Tudo começa com Little [Alex Hibbert] que o destino leva a um encontro com Juan [Mahershala Ali, que merece o Oscar por sua atuação] e sua esposa. Juan é um proeminente traficante da região, que se vê obrigado a cuidar do garoto que está perdido em uma região cheia de traficantes, e isso faz mal para os negócios, como ele mesmo diz.

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Mesmo Juan sendo um personagem negativo, ele mostra uma ética forte, e adota o garoto como seu, e por vezes dá lições de moral na mãe de Little, uma das usuárias de crack da sua região.

Esse primeiro recorte mostra pouco sobre a vida de Little, mas é importante para entender o seu contexto.

Na segunda parte Little se torna um adolescente e não usa mais esse apelido, agora ele usa seu nome verdadeiro: Chiron [Ashton Sanders]. Com essa nova metamorfose, vemos um garoto mais frágil em uma vida de colegial, onde todas as incertezas do mundo pairam sobre a gente. Só que desta vez Chiron não tem mais a ajuda de Juan, ele faleceu, mas o jovem ainda busca repouso na casa do velho mentor, onde sua mulher ainda vive e o trata como um filho.

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Descobertas

É nessa fase que Chiron busca as respostas sobre a sua sexualidade. Ele encontra refúgio nos braços de seu amigo Kevin. Mas o destino começa a agir e a figura de Chiron é deixada para trás.

Violência

Violência

Nesse momento entramos no último recorte do filme e temos Black [Trevante Rhodes], uma cópia quase que fiel de Juan. Aquele garoto franzino e fraco que se chamava Chiron não existe mais. Black segue a mesma trilha de Juan. Porém o passado vem a tona Black se reencontra com Kevin e então temos a pergunta derradeira: Quem é Você?

Lirismo nas três vidas de Chiron

Lirismo nas três vidas de Chiron

Barry Jenkins não abusa de tomadas longas ou excesso de sentimentalismo para mostrar a busca. Ele usa o ambiente agressivo e forte da vida do gueto para desmistificar os personagens que vivem nesse meio. A busca de Chiron pela sua identidade sexual é vista como uma fraqueza entre seus iguais.

Essa ousadia de Jenkins que faz o filme se tornar genial e bonito ao mesmo tempo, infelizmente Moonlight tem poucas chances de vencer o Oscar, mas é um filme que merece ser visto.

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Voltamos na Segunda!

Ninguém pode parar Keanu Reeves [John Wick: Um novo dia para Matar]

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Entra em cartaz nesta quinta o segundo filme da franquia John Wick [Agora com o Subtítulo de Um novo dia para Matar], essa continuação se aprofunda muita mais sobre a organização criminosa que o John Wick faz parte, além de caprichar ainda mais nas cenas de luta.

Chad Stahelski, volta a cadeira de diretor, para tentar repetir o sucesso do primeiro filme. Stahelski é um personagem famoso em Hollywood, sempre trabalhou como dublê e que agora tenta a carreira como diretor, John Wick é só seu segundo filme, mas é a nona vez que ele trabalha com Keanu Reeves, foi ele quem apoiou Stahelski a se aventurar no caminho da direção.

Lutas bem coreografadas

Lutas bem coreografadas

Nada mais justo do que o diretor criar um personagem que fosse sob medida para Reeves. Sim, não consigo imaginar John Wick na pele de outro ator, o “Bicho Papão[apelido do assassino] apresenta uma aura tranquila, mas ao mesmo tempo uma fúria implacável. Estilo esse que Reeves já mostrou em outros filmes, Wick tem um pouco de samurai [Um Ronin para ser exato].

Neste novo filme, John Wick se encontra encurralado por Santino [Riccardo Scamarcio] um poderoso homem da máfia, que obriga [baseado em um pacto de cavalheiros] a entrar em uma última missão. Santino é um homem que precisa tomar o poder das mãos da sua irmã e nada mais justo do que contratar alguém para executar o serviço. Mas Santino não é um homem de palavra e coloca a cabeça do assassino a prêmio.

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Um dos grandes acertos do filme, foi se aprofundar na sociedade dos ladrões. Conhecer mais sobre suas regras e como ela funciona, da ainda sustentação para o universo dos personagens, arriscar na Glamourização dos criminosos também. Isso vai das roupas, modo de agir e o simples de fato de que existe uma honra entre eles.

Por hora esquecemos que eles são ladrões e assassinos e os imaginamos como espiões saído do um filme de James Bond.

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No quesito ação o filme não peca pelo excesso, diferente de outros filmes da mesma geração como [Velozes e Furiosos, XXX ou qualquer um do Liam Neeson] ele preza pela “realidade” as ações são bem apegadas a realidade, talvez o único momento que o filme fuja dessa “realidade” é a cena do tiroteio no metro, mas que também pode servir de crítica a sociedade, onde estamos sempre olhando para frente e esquecendo o que tem em volta.

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Outro bom acerto do diretor é a cena final, ele trouxe um elemento muito importante, que a teatralidade da sala de espelhos. E que serve de homenagem ao grande mestre Bruce Lee.

John Wick: Whoever comes, I’ll kill them. I’ll kill them all.

Winston: Of course you will.

O diretor encerra o filme com algumas possibilidades, seria legal ver John Wick novamente, mas superar esta sequência é quase impossível. Então vá ao cinema e veja John Wick: Um novo dia para matar.

Voltamos na Segunda!

Se você gostou da performance musical, procure Ciscandra Nostalghia!

O Chamado 3

Por Katia Soze

Quando o primeiro ‘O Chamado’ – remake norte-americano do filme japonês ‘Ringu’, de 1998 – surgiu em 2002, dirigido por Gore Verbinski (de ‘Piratas do Caribe’), seu misto de suspense com terror sobrenatural conquistou não apenas os fãs do gênero, mas também a crítica especializada.

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Com uma história repleta de mistério – onde quem assistisse a uma fita de vídeo morreria em sete dias – o filme trouxe um frescor de originalidade ao desgastado gênero do terror, aliado a um visual sombrio, sustos genuínos e surpreendentes atuações (destaque para Naomi Watts e o garotinho David Dorfman), ‘O Chamado’ ainda conseguiu estabelecer um dos primeiros ícones de filmes de terror do século XXI: a assustadora garotinha Samara. Obviamente, todo esse sucesso seria mais que suficiente para que houvesse uma continuação, certo?

Entretanto, mesmo contando com a direção do criador do filme original (o japonês Hideo Nakata), a sequência – realizada em 2005 – pecou muito por ser bem mais previsível e confusa na tentativa de se aprofundar nas origens da vilã. Sendo assim, a franquia foi abandonada por muito tempo até que 12 anos depois, chega aos cinemas brasileiros o novo capítulo dessa história: ‘O Chamado 3’. O filme conta nomes desconhecidos do público tanto na direção (o espanhol F. Javier Gutiérrez) quanto no elenco.

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Na história, Júlia (Matilda Lutz) se preocupa quando seu namorado Holt (Alex Roe) vai para a faculdade em outra cidade e desaparece misteriosamente. A investigação a leva até o professor Gabriel (Johnny Galecki, o Leonard da série ‘The Big Bang Theory’), um homem misterioso obcecado pela alma humana e por estudar a mitologia por trás de Samara. Na tentativa de salvarem suas vidas e colocarem de vez um final nessas mortes, eles se unem para descobrir onde tudo começou. E o filme, realmente assusta?

Infelizmente, ‘O Chamado 3’ está muito mais para a previsibilidade do seu antecessor do que para o suspense e terror do primeiro filme. O roteiro é repleto de clichês que nos fazem antecipar praticamente tudo o que irá acontecer na cena seguinte, e nem os famigerados ‘jumpscares’ funcionam – ao contrário do que acontece em filmes como ‘Annabelle’, ‘Atividade Paranormal’ ou ‘Ouija’, por exemplo.

Certamente é muito estranho quando em um filme de terror, o espectador dá mais risadas do que sustos, mas é o que realmente acontece. Os personagens tomam sempre decisões absurdas e o filme nem se esforça em criar momentos de tensão para deixar o público apreensivo e com medo – tanto pela trilha sonora mal utilizada quanto pela catastrófica direção de Gutiérrez.

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Na tentativa de tocar em temas como religião ou na relação entre os personagens, tudo é abordado da forma mais simplória possível. Em certos momentos, era difícil perceber se estava vendo ‘O Chamado’ ou a versão satírica ‘Inatividade Paranormal’. Por mais clichê que seja essa frase, é uma pena que Samara e sua franquia tenham alcançado literalmente ‘o fundo do poço’.

Sessão da tarde no Cine Sesc [Filmes Gratuitos]

O Ano de 2017 já começou com uma chance imperdível, o Cine-Sesc [Localizado na Augusta] organizou os clássicos dos anos 80 em exibições Gratuitas, uma chance de ver os clássicos da sessão da tarde que fizeram a nossa infância em Tela Grande.

Alguns dos filmes serão exibidos mais de uma vez, compensa ficar de olho no site do Sesc e curtir seu filme favorito, mas lembrando que os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência e que são poucos ingressos.

 

Clube dos Cinco (Digital, Dir: John Hughes, 1985, EUA, 97 min., 14 anos)

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Em virtude de terem cometido pequenos delitos, cinco adolescentes são confinados no colégio em um sábado, com a tarefa de escrever uma redação de mil palavras sobre o que pensam de si mesmos. Apesar de serem pessoas completamente diferentes, enquanto o dia transcorre eles passam a aceitar uns aos outros, fazem várias confissões e tornam-se amigos.

Quinta-feira, 5/1, 15h. Domingo, 8/1, 17h.

 

Uma Secretária de Futuro (Digital, Dir: Mike Nichols, 1989, EUA, 115 min., 12 anos)

Os Cabelos dos Anos 80

Os Cabelos dos Anos 80

Em Nova York, Tess McGill (Melanie Griffith) é secretária em um escritório que lida com o mercado de ações. Demitida, consegue um novo emprego com Katharine Parker (Sigourney Weaver) e expõe suas ousadas ideias à sua chefe, ambicionando crescer na carreira. Quando Katharine sofre um acidente e se afasta do escritório, Tess toma seu lugar e inicia uma inteligente parceria com Jack Trainer (Harrison Ford), com quem acaba se envolvendo romanticamente.

Quinta-feira, 5/1, 17h. Domingo, 8/1, 15h.

 

As 7 Faces do Dr. Lao (Digital, Dir: George Pal, 1964, EUA, 99 min., livre)

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Chinês gentil e idoso (possui 7322 anos), Dr. Lao (Tony Randall) chega em Abalone, Arizona, com seu circo, que tem atrações únicas (o Abominável Homem das Neves, Merlin, Medusa, Pan, Apolônio de Tiana e outros seres fantásticos). Ele constata rapidamente que a cidade é dominada por um rico rancheiro, Clint Stark (Arthur O’Connell), que alega que em 6 meses não haverá água na cidade, pois o aqueduto está quase inutilizado e o conserto seria de US$ 237 mil. Assim Stark propõe comprar toda a cidade e só Ed Cunningham (John Ericson), o dono do jornal local, se opõe à idéia. Mas em poucos dias o Dr. Lao irá alterar a vida dos moradores de Abalone.

Sexta-feira, 6/1, 15h.

 

Feitiço do Tempo (Digital, Dir: Harold Ramis, 1993, EUA, 103 min., livre)

Bill Murray em sua melhor fase

Bill Murray em sua melhor fase

Um repórter (Bill Murray) de televisão que faz previsões de metereologia vai a uma pequena cidade fazer uma matéria especial sobre o celebrado “Dia da marmota”. Pretendendo ir embora o mais rapidamente possível, ele inexplicavelmente fica preso no tempo, condenado a vivenciar para sempre os eventos daquele dia.

Sexta-feira, 6/1, 17h.

 

Manequim (Digital, Dir: Michael Gottlieb, 1987, EUA, 90 min., 12 anos)

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Um dos melhores filmes dos anos 80

Jovem empregado de uma loja de departamentos se apaixona por uma manequim, que adquire vida fora do expediente. A manequim é, na verdade, uma deusa egípcia que agora auxilia seu pretendente na confecção de maravilhosas vitrines.

Sábado, 7/1, 15h. Segunda-feira, 9/1, 17h.

 

A Garota de Rosa-Shocking (Digital, Dir: Howard Deutch, 1986, EUA, 96 min., livre)

Molly Ringwald em sua melhor atuação

Molly Ringwald em sua melhor atuação

Uma garota pobre (Molly Ringwald), que estuda em colégio de ricos, sonha em ter um vestido especial para ir ao baile da escola e namorar algum colega bonitão e milionário.

Sábado, 7/1, 17h. Segunda-feira, 9/1, 15h.

 

Os Fantasmas Se Divertem (Digital, Dir: Tim Burton, 1988, EUA, 92 min., livre)

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Após morrerem quando o carro deles cai em um rio, Barbara Maitland (Geena Davis) e Adam Maitland (Alec Baldwin) se vêem como fantasmas que não podem sair da sua casa de campo na Nova Inglaterra, pois antes que possam ganhar suas asas têm que ocupar a casa como fantasmas pelos próximos cinqüenta anos. A paz é rompida quando Charles (Jeffrey Jones) e Delia Deitz (Catherine O’Hara), um casal de novos-ricos, compra a casa. Mas os Maitland são inofensivos como fantasmas e os esforços para espantar os compradores acaba em fracasso. E se o casal não fica apavavorado, Lydia Deitz (Winona Ryder), a excêntrica e dark filha deles, pode ver e falar com Barbara e Adam, que contratam os serviços de um Beetlejuice (Michael Keaton), um “bio-exorcista”, para apavorar os moradores, apesar de sentirem simpatia por Lydia. Mas logo a situação foge do controle.

Sábado, 7/1, 19h. Quarta-feira, 11/1, 17h.

 

De Volta Para o Futuro (Digital, Dir: Robert Zemeckis, 1985, EUA, 116 min., livre)

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Um jovem (Michael J. Fox) aciona acidentalmente uma máquina do tempo construída por um cientista (Christopher Lloyd) em um Delorean, retornando aos anos 50. Lá conhece sua mãe (Lea Thompson), antes ainda do casamento com seu pai, que fica apaixonada por ele. Tal paixão põe em risco sua própria existência, pois alteraria todo o futuro, forçando-o a servir de cupido entre seus pais.

Domingo, 8/1, 19h.

 

Peggy Sue – Seu Passado a Espera (Digital, Dir: Francis Ford Coppola, 1987, EUA, 110 min., 14 anos)

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Mulher de 43 anos (Kathleen Turner) à beira do divórcio desmaia e volta no tempo (de 1985 para 1960) e vê, entre outras coisas, seu namorado com quem vai se casar e se separar 25 anos depois. Surge então uma questão: se ela vai se separar, deve se casar ou não? Nesta volta no tempo ela tem a oportunidade de transformar o curso da sua vida.

Terça-feira, 10/1, 15h.

Os Garotos Perdidos (Digital, Dir: Dir: Joel Schumacher, 1987, EUA, 98 min., 14 anos)

Um filme Imperdível

Um filme Imperdível

Lucy (Dianne Wiest) vai morar com Michael (Jason Patric) e Sam (Corey Haim), seus filhos, em Santa Clara, uma cidade que tem muitos jovens desaparecidos. Logo os dois irmãos descobrem que uma gangue de motoqueiros está mais morta do que viva, pois estão se transformando em vampiros. Sam tem que trabalhar rápido, pois Michael está se apaixonando por Star (Jami Gertz), uma destas criaturas, e está gradualmente se tornando um deles.

Terça-feira, 10/1, 17h.

 

Curtindo a Vida Adoidado (Digital, Dir: John Hughes, 1986, EUA, 102 min., livre)

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No último semestre do curso do colégio, Ferris Bueller (Matthew Broderick) sente um incontrolável desejo de matar a aula e planeja um grande programa na cidade com sua namorada (Mia Sara), seu melhor amigo (Alan Ruck) e uma Ferrari. Só que para poder realizar seu desejo ele precisa escapar do diretor do colégio (Jeffrey Jones) e de sua irmã (Jennifer Grey).

Quarta-feira, 11/1, 15h.

 

Informativo:

Rua Augusta, 2075 – Cerqueira César

São Paulo / SP

Fone: (11) 3087-0500

 

Voltamos na Sexta com um novo Post

The Wall

Por K.Pigari

Na semana passada eu tive que assistir The Wall, aquele filme do Pink Floyd, para fazer um trabalho da faculdade. Pensando no filme, achei digno de um post.

O filme de 1982, do diretor Alan Parker [Coração Satânico] é baseado no álbum de mesmo nome do título e conta a história de Pink [Bob Geldof], que acaba levando para a vida adulta os traumas da infância.

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O roteiro foi escrito pelo vocalista e baixista da banda, Roger Waters, e mostra sua infância conturbada com a perda do pai, o relacionamento com a mãe super protetora, os traumas sofridos na escola devido ao cruel sistema educacional inglês da época, a relação com as drogas, o relacionamento com sua esposa e como lidava com tudo isso sendo um astro do rock.

The Wall não possui muitos diálogos, sendo mais metafórico e movido pelas músicas de fundo interpretadas por sequências de animação, que foram dirigidas pelo cartunista político Gerald Scarfe. Apenas duas músicas do disco não foram para o filme: “Hey You” e “The Show Must Go On”.

A trilha sonora se encaixa perfeitamente e é capaz de contar a história sem deixar lacunas. Como por exemplo na cena em que a música “The Happiest Days of Our Lives” é usada para fazer uma crítica aos professores que descontavam suas frustrações pessoais nos alunos: “But in the town it was well known when they got home at night, their fat and psychopathic wives would thrash then within the inches of their lives”.

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Pink sofre com sua mãe super protetora [Mother]. Então cresce, se torna um astro de rock e, sem suportar a pressão, cai em depressão. Passa então a negligenciar a esposa, que se envolve com outro homem, Pink se sente depressivo com relação a isso e preenche este sentimento comprando bens matérias [Empty Spaces], e levando uma groupie para seu quarto [Young Lust], eventualmente esta vai embora após Pink surtar e destruir seu quarto [One Of My Turns]. O empresário de Pink, junto com o gerente do hotel e alguns paramédicos o descobrem e injetam drogas nele para que este possa se apresentar [Comfortably Numb].

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Dessa forma, o filme trata de situações e traumas vividos por Roger Waters, mas que poderiam ser vividos por qualquer pessoa que não consegue se “encontrar” e se “encaixar” na sociedade. The Wall também faz grandes críticas a uma sociedade marcada pelo consumismo e pelo espetáculo.

Contudo, a construção de um “muro” imaginário, reflete que qualquer pessoa consegue superar qualquer obstáculo na sua vida.

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