Entra em cartaz nesta quinta o segundo filme da franquia John Wick [Agora com o Subtítulo de Um novo dia para Matar], essa continuação se aprofunda muita mais sobre a organização criminosa que o John Wick faz parte, além de caprichar ainda mais nas cenas de luta.
Chad Stahelski, volta a cadeira de diretor, para tentar repetir o sucesso do primeiro filme. Stahelski é um personagem famoso em Hollywood, sempre trabalhou como dublê e que agora tenta a carreira como diretor, John Wick é só seu segundo filme, mas é a nona vez que ele trabalha com Keanu Reeves, foi ele quem apoiou Stahelski a se aventurar no caminho da direção.

Lutas bem coreografadas
Nada mais justo do que o diretor criar um personagem que fosse sob medida para Reeves. Sim, não consigo imaginar John Wick na pele de outro ator, o “Bicho Papão” [apelido do assassino] apresenta uma aura tranquila, mas ao mesmo tempo uma fúria implacável. Estilo esse que Reeves já mostrou em outros filmes, Wick tem um pouco de samurai [Um Ronin para ser exato].
Neste novo filme, John Wick se encontra encurralado por Santino [Riccardo Scamarcio] um poderoso homem da máfia, que obriga [baseado em um pacto de cavalheiros] a entrar em uma última missão. Santino é um homem que precisa tomar o poder das mãos da sua irmã e nada mais justo do que contratar alguém para executar o serviço. Mas Santino não é um homem de palavra e coloca a cabeça do assassino a prêmio.
Um dos grandes acertos do filme, foi se aprofundar na sociedade dos ladrões. Conhecer mais sobre suas regras e como ela funciona, da ainda sustentação para o universo dos personagens, arriscar na Glamourização dos criminosos também. Isso vai das roupas, modo de agir e o simples de fato de que existe uma honra entre eles.
Por hora esquecemos que eles são ladrões e assassinos e os imaginamos como espiões saído do um filme de James Bond.
No quesito ação o filme não peca pelo excesso, diferente de outros filmes da mesma geração como [Velozes e Furiosos, XXX ou qualquer um do Liam Neeson] ele preza pela “realidade” as ações são bem apegadas a realidade, talvez o único momento que o filme fuja dessa “realidade” é a cena do tiroteio no metro, mas que também pode servir de crítica a sociedade, onde estamos sempre olhando para frente e esquecendo o que tem em volta.
Outro bom acerto do diretor é a cena final, ele trouxe um elemento muito importante, que a teatralidade da sala de espelhos. E que serve de homenagem ao grande mestre Bruce Lee.
John Wick: Whoever comes, I’ll kill them. I’ll kill them all.
Winston: Of course you will.
O diretor encerra o filme com algumas possibilidades, seria legal ver John Wick novamente, mas superar esta sequência é quase impossível. Então vá ao cinema e veja John Wick: Um novo dia para matar.
Voltamos na Segunda!
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