Por Humberto Domiciano
Tomei emprestado o título do livro do Joel Silveira (A feijoada que derrubou o governo), que trata dos bastidores da política, para falar um pouco da relação da cerveja com o Poder.
Desde que Guilherme IV, o duque da Baviera, implementou a Lei de Pureza Alemã em 1516, a bebida passou a ser encarada como algo diferente e até socialmente mais importante.
Outro episódio que realça esse caráter é relativo ao imperador Napoleão Bonaparte, que experimentou uma cerveja do estilo Berliner Weisse e a definiu como a “Champagne do Norte”.
Chegando ao século XX, tivemos a Lei Seca, nos Estados Unidos, que afetou a produção cervejeira e teve um caráter fortemente político. Ainda por lá, vale destacar uma homenagem da cervejaria Evil Twin, em parceria com a brasileira Tupiniquim que fizeram a “Ich Bin Ein Berliner” que foi uma frase dita pelo ex-presidente americano John F. Kennedy, em visita à capital alemã e significa “Eu também sou berlinense”.
No Brasil, apesar de diversos presidentes terem tido problemas com álcool – consta que Jânio Quadros teria renunciado após um porre – a cerveja nunca esteve entre as preferências.
Apesar disso, o ex-presidente Lula já foi identificado como “Brahma” em investigações recentes e a cervejaria Petrópolis também é citada como possível financiadora de campanhas políticas. Será que a cerveja vai derrubar um presidente?
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O Humberto escreve quinzenalmente no site, sempre com uma nova dica de cerveja.