Por Humberto Domiciano
A ligação entre o rock n’ roll e a cerveja é bastante óbvia, mas ainda assim é possível contar histórias interessantes e principalmente apreciar cervejas desafiadoras.
O rótulo mais recente a chegar ao mercado brasileiro foi a edição especial 666, do Iron Maiden. Feita pela inglesa Robinson’s Brewery, a nova receita tem 6,66% de álcool, e um amargor um pouco mais pronunciado. A edição normal, por sua vez, tem ênfase no equilíbrio entre malte e lúpulo e é uma boa porta de entrada para outras cervejas inglesas.
Já o AC/DC tem sua cerveja, apenas em lata, e não causa muitas emoções, ao contrário da banda. Trata-se de uma pilsen, com pouco aroma e sabor regular. Entre as nacionais, diversas bandas possuem suas cervejas. Desde o “Velhas Virgens”, pioneiros, até o “Ratos de Porão”, passando por Skank, Titãs e Sepultura.
No caso do Ratos, são 2 rótulos, feitos pela Dortmund, uma red ale interessante, com ênfase no malte e outra pilsen, que ainda não tive a oportunidade de experimentar. Já o Skank foi homenageado pela Krug Bier, de Nova Lima (MG), com uma altbier – cerveja feita na região de Dusseldorf, na Alemanha – e tem sabores complexos e frutados.
O Sepultura ganhou 2 versões também, sendo uma weizen (cerveja de trigo com notas mais adocicadas) e uma ale (no caso uma mistura de kolsch com altbier). Ambas as receitas são feitas pela Bamberg.
Por fim, outras bandas também receberam homenagens, como o Metallica que teve seu logo estampado em latas e garrafas de Budweiser. Mas ainda sinto falta de cervejas dedicadas ao Rolling Stones e ao Black Sabbath.
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O Humberto escreve quinzenalmente no site, sempre com uma nova dica de cerveja.