Ontem fui assistir o novo Drácula, por conta de todo o aparato especial do filme, a exibição foi em uma sala Xd [Pertencente a rede Cinemark]. Apesar de ir ao cinema quase sempre, foi a minha primeira vez em uma Sala Xd e sinceramente, não senti grandes diferenças. Só senti o som mais alto do que o normal e a cadeira revestida de uma boa imitação de couro. De resto nada que me faça preferir a tal Xd.
Mas o post é sobre o filme não sobre salas de cinema.
Este novo filme do Drácula, foge totalmente das convenções que conhecemos ao colocar no centro da história Vlad Tempes, o homem por de trás do mito do Drácula, para quem não conhece a lenda, Vlad foi um personagem real da Romênia e expulsou os turcos do seu território. Uma das características de Vlad era o de Empalar seus oponentes, além disso, reza a lenda que ele almoçava vendo os corpos empalados.
Diferente da figura histórica, Luke Evans [Excelente no papel] se mostra um Vlad que esconde seu passado sombrio governando um reino próspero ao lado de sua bela rainha Mirena [A bela Sarah Gadon]. Mas os Turcos pedem a esse Nobre Rei, mil jovens para usar em suas linhas da batalha. Como tem um filho, Vlad recusa e agora sofrerá as consequências.

Sarah Gadon, um motivo para se viver
Sabendo que seu reino será massacrado, Vlad recorre a uma lenda de um Monstro. E faz um pacto com o monstro, O Monstro seria o primeiro vampiro, detalhe esse que fere toda a mitologia em volta de Drácula [como sendo o primeiro]. Esse pacto remete a Goethe com seu Fausto, Vlad sabe dos riscos, mas precisa desesperadamente dos poderes da besta, essa faz um trato baseado em uma chance de redenção: Se Vlad passar três dias sem beber uma gota de sangue ele será libertado do pacto.

Vlad encontra seu Mefistófeles ao melhor estilo Fausto
Revelar mais do que isso seria estragar o que está por vir.
Brincar com a mitologia de Vlad, que até tempos atrás era renegado na Romênia é a jogada de mestre do filme, mas tentar criar um super-herói dentro de um arquétipo de anti-herói monstro torna as coisas um pouco complicadas. Pois Vlad só se torna interessante como um guerreiro sanguinolento e sem compaixão [pelo menos para mim].
E o lado vampiro?
Ao lermos Bram Stoker, a sede de sangue se torna uma forte metáfora ao lado sexual. O filme como busca um apelo mais cartunesco, retira essa sede. E toda a “lascividade” que o personagem clássico da literatura representa.
O fim do filme deixa algumas pontas soltas, e ainda corre um boato de que o novo Drácula vai se juntar a outros personagens para criar uma nova franquia. Espero que tudo não passe de um boato, ou teremos um grande fracasso em 2016.
Eu mesmo prefiro um Drácula Demoníaco, a um Drácula cercado de bons amigos.
Amanhã uma dica de filme no turmadocafe.com
Por aqui eu volto na Sexta!
Pelo que eu entendi, humanizaram o vampiro dos vampiros, é isso mesmo? O.O
Beijo.
Então, digamos que antes de ser Vampiro e Senhor de todos, ele era um Herói…ai ficou mais Herói que monstro!
acho um saco essa coisa de heroi… antes colocassem o dracula como algo semelhante ao Conde de Monte Cristo pelo menos, mas Drácula cheio de amigos ngm merece..
Etiquetado: Filmes, Gatas HASIUDHASUDIA
Eu achei legal essa abordagem pela figura do Vlad Tepes e, como falei para você, estou louca para ver o filme. Pena que deixaram pontas soltas e parece que você não achou muito legal a ideia de um Dracula bonzinho (também prefiro um Dracula malvado), mas talvez tenham feito isso pra não ficar muito mais do mesmo e pela mania de ‘humanizar’ os vilões, como fizeram com a Malévola (mas nesse caso eu adorei!)
Ainda tenho que te contar de São Paulo! Voltei hoje e já estou com saudades!
Beijos, Vickawaii
http://finding-neverland.zip.net
Não entendi o pacto. Porque o monstro precisa do vlad?
O monstro será usado de gancho para uma franquia. E usa a ideia do Mephistofeles da troca da fragilidade humana