Por Humberto Domiciano
Quando o Oasis anunciou em 2009, que a banda acabou uma ponta de apreensão tomou conta dos fãs. Mesmo sabendo que a volta vai acontecer (ao que tudo indica em 2015), as atenções voltaram para o que fariam os irmãos Gallagher separados.
No começo de 2011 tivemos a excelente estréia de Beady Eye com seu disco homônimo, o que elevou as expectativas para o trabalho de Noel.
Noel Gallagher’s Flying Birds é uma grata surpresa. Não que eu duvidasse da capacidade do guitarrista em produzir coisas boas, mesmo porque as principais e mais marcantes músicas do Oasis eram suas. Mas um trabalho solo sempre traz aquela carga de representar bem e agradar aos fãs mais exigentes.
O trabalho tem muita influência do antigo e do novo Oasis, o que torna a audição agradável e com certeza está entre os melhores do ano. Se ‘disputa’ entre os irmãos seguir produzindo trabalhos bons como este e com o primeiro do Beady Eye, quem gosta de boa música sairá ganhando.
Segue abaixo algumas impressões sobre o disco:
Everybody’s On the Run: Típico som do Oasis do início dos anos 2000. Orquestrações de fundo, introdução breve e uma boa batida. A música tem um tom épico logo de cara, com vozes de fundo. Sem dúvida um bom cartão de visitas.
Dream On: Aqui temos novamente o bom e velho Oasis. Violão, arranjos mais trabalhados e um vocal mais tranqüilo. A música vai crescendo e ganhando corpo até chegar num belo refrão. Mais uma excelente composição, que deveria estar em algum disco da banda.
If I Had a Gun: A primeira balada do disco segue a maioria das melhores composições do grupo de Manchester. Inicia com o violão, parte para arranjos mais delicados. Já tem sido tocada ao vivo e promete ser um bom momento das apresentações de Noel.
The Death of You and Me: Desde os discos Heathen Chemestry e Don’t Believe the Truth, o Oasis aposta em temas mais próximos do folk. Este som poderia perfeitamente estar em qualquer um destes discos. Noel mostra que está em boa forma e mais uma vez emociona.
(I Wanna Live In a Dream In My) Record Machine: Aqui temos a primeira música comum do disco. Uma semi-balada, que também vem sendo tocada nos primeiros shows do guitarrista.
AKA… What a Life!: Alguns fãs mais conservadores podem torcer o nariz. É uma faixa mais moderninha, com bateria programada, arranjo sampleado. Eu sinceramente gostei. Acho que tem bom gosto, apesar da falta de testosterona…
Soldier Boys and Jesus Freaks: Som que segue a mesma linha de bons arranjos, uso de instrumentos de sopro e boa letra. Uma das mais curtas do disco.
AKA… Broken Arrow: Mais uma semi-balada. Mas está é empolgante. Uma das melhores do disco. Remete às boas músicas dos anos 60 e 70. Esta foi escolhida para ser uma das músicas do bis nas apresentações de Noel.
(Stranded On) The Wrong Beach: A música lembra algo do ultimo disco do Oasis. Bateria programada de novo. Mas desta vez, o som não empolga tanto.
Stop the Clocks: A segunda balada do trabalho tem o esperado. Violões, cantos de fundo, letra bem trabalhada. Apesar disso tudo, não é a melhor composição do tipo. Noel já fez coisas melhores.
[Clique aqui e baixe o disco]
Nossa, eu amei o Beady Eye
Na verdade, os dois ficam ótimos tanto separados quanto juntos, né? Pena que demorarão tanto para voltar :/
A carreira solo do Noel também ficou ótima! Ponto para os dois, né?
Beeijos!
Achei um disco maravilhoso! Quando escutei If I had a gun me senti da mesma maneira que me senti ao escutar Champagne Surpenova pela primeira vez.
Com ou sem Liam, um grande astro.
Eu nem sabia que eles tinham se separado. em que mundo eu vivo? ahahahaha
Mas eu adoro a voz do Noel e adorei esse novo trablho . ficou muito bom.
um beijo
Nossa, eu nem sabia que ele tinha gravado um disco solo, rs
Vou baixar e depois provavelmente falo no meu blog o que eu achei!
Beijos
Não ouvi ainda e gostei da novidade.
A banda eu curto mas não sei muito sobre eles, conheci recentemente, mas vou procurar saber mais sobre a banda e ouvir esse CD solo!
Beijinhos
Ei, Ferds. Tem post novo lá no blog
Beeijo. Aguardo seu post novo. ^^