“Não há mentira pior do que uma verdade mal compreendida por aqueles que a ouvem.” Henry James.
Antes de falar do livro, devo contar como descobri a sua existência. Eram meados de 1998 a Directv [finada empresa de Tv por satélite] havia chegado na minha casa, um ano antes o milagre da Tv a cabo já tinha chegado na minha vida [mas com a analógica TVA]. A Directv trazia uma novidade para todos, não dependíamos mais da revistinha para saber o nome do filme e muito menos para saber a sua sinopse, na época o recurso era mais que novo, hoje em dia é apenas mais uma comodidade.
Em uma das tardes sozinho em casa comecei a assistir a um filme chamado os Inocentes, a sinopse contava que o filme era baseado em um clássico da literatura inglesa, escrito por Henry James que se chamava: A Outra Volta do Parafuso.
Fiquei com esse nome na cabeça [durante anos], no mês passado ele me apareceu, eu estava matando tempo na Saraiva, quando achei A Outra Volta do Parafuso, tive que comprar o livro na hora.
Um Livro de leitura simples e história envolvente, ele começa com um encontro de amigos que resolvem contar histórias assustadoras, um deles diz que conhece a história mais macabra de todos os tempos, mas para contar a história ele precisa que passem a noite na casa e esperem pelo pergaminho do conto.
Este pergaminho foi escrito pela protagonista da história que confiou ao jovem os relatos dos acontecimentos que ocorreram quando ela trabalhou de tutora em uma propriedade em Bly.
A jovem tutora deveria cuidar dos dois sobrinhos do seu empregador, ao ser contratada ela recebe instruções simples de seu empregador, ele não queria ser importunado de maneira nenhuma, ela deveria resolver os problemas por sozinha.
Chegando a Bly conhece a pequena Flora, que logo a identifica como “a garota mais doce do mundo”, seu outro protegido chegaria dois dias depois, após ser expulso da escola, sem nunca se saber o real motivo. O mistério começa quando a jovem tutora vê uma figura sinistra no alto da torre.
Esse livro se tornou um clássico pelo teatro de sombras que Henry James cria, onde não sabemos o que é real ou apenas parte do imaginário da jovem tutora [personagem fica sem nome no livro].
O Livro foi lançado pelo selo da Penguin junto com a Companhia das Letras.