As faces da genialidade (Mostra “Fernando Pessoa, Plural Como o Universo”)

“A solidão desola-me; a companhia oprime-me.” Bernardo Soares.

Fernando Pessoa é tido como o maior Poeta da Língua Portuguesa, e não é por menos que ele recebe esse título, sua criatividade era tão grande que criou novas personalidades [com caligrafia e escritas diferentes], seus Heterônimos [Nomes Diferentes], entre os mais famosos estão: Ricardo Reis, Alberto Caeiro [meu favorito] e Álvaro de Campos.


Para celebrar sua genialidade o Museu da Língua Portuguesa preparou uma mostra contando um pouco da genialidade deste grande Poeta. Para quem nunca veio a São Paulo [ou mesmo os que não conhecem o espaço] o Museu da Língua Portuguesa prima pela modernidade e o uso [as vezes exagerado] dos efeitos especiais, tornando a visita ao museu uma experiência única.

Eu iria na exposição hj, mas por conta de alguns imprevistos irei na Quinta que vem e conto um pouco mais da experiência no Museu.

Pra fechar ficamos com um versinho do meu Heterônimo favorito Alberto Caeiro.

“Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã…

Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,

E assim será possível; mas hoje não…

Não, hoje nada; hoje não posso.

A persistência confusa da minha subjetividade objetiva,

O sono da minha vida real, intercalado,

O cansaço antecipado e infinito,

Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico…

Esta espécie de alma…

Só depois de amanhã…

“FERNANDO PESSOA, PLURAL COMO O UNIVERSO”
Quando:
de 24 de agosto a 30 de janeiro de 2011
Onde: Museu da Língua Portuguesa (praça da Luz, s/nº, São Paulo-SP; de terça a domingo, das 10h às 18h). Bilheteria fica aberta de terça a domingo, das 10h às 17h. Nas últimas terças-feiras de cada mês, o museu permanece aberto até 22h
Quanto: R$ 6 (pagamento somente em dinheiro). Estudantes pagam meia. Crianças com até 10 anos e idosos a partir de 60 anos não pagam ingresso, bem como professores da rede pública.

3 comments to As faces da genialidade (Mostra “Fernando Pessoa, Plural Como o Universo”)

  1. debondan disse:

    Ah Pessoa!
    Pena que a mostra é em Sampa!!!
    Senão eu já estava lá.

    Como Álvaro de Campos escreveu esta preciosidade:

    Começo a conhecer-me. Não existo.

    “Começo a conhecer-me. Não existo.
    Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
    ou metade desse intervalo, porque também há vida …
    Sou isso, enfim …
    Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
    Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
    É um universo barato.”

    bjos e bom dia

    Responder
  2. não me mande flores disse:

    Ai, é por essas e outras que eu gostaria de estar em SP nesse final de semana!

    Responder
  3. Madame Poison disse:

    E você acha que tirei de onde aquela foto baby??? haha!
    Adorei a exposição!

    Bises!

    Responder

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